Capítulos (1 de 16) 01 Apr, 2024

010 - Ovos e Bacon

"Ela se levantou com um sorriso, beijando-o antes de dirigir-se à cozinha, onde ele a seguiu, envolvendo sua cintura com os braços. 'Você tem alguma panela por aqui?'

'Eu devo ter uma ou duas', ele respondeu, alcançando as prateleiras mais altas do armário para pegá-las. 'Podemos sair e tomar café na rua.'

'Nós fizemos isso a semana toda que estive aqui. Deveríamos economizar', ela disse, examinando a geladeira em busca do que estava disponível. 'E eu gosto de preparar minha própria comida.'

'Tudo bem', ele concordou, observando-a atentamente."

“Só temos ovos, queijo e bacon. Como sobreviveu sozinho?” ela perguntou, examinando os ingredientes disponíveis.

“Janto e almoço fora, por isso tenho pedido comida”, ele explicou. Enquanto ela preparava ovos com queijo, ele a observava com um sorriso. “Acho que posso me acostumar a comer em casa”, ele comentou enquanto saboreava a comida.

“Vai ter de me levar para fazer compras então, ou me deixar voltar para casa”, ela sugeriu.

“Você não vai voltar. Não tem um quarto para hóspedes”, ele lembrou com um sorriso.

 “É um apartamento de solteiro. Mas eu fiz compras antes de vir pra cá, seria bom ir buscar antes que estraguem”, ela acrescentou, observando-o comer. “E eu também preciso de roupas. Não dá para usar as suas sempre.”

“Posso comprar roupas novas para você”, ele ofereceu.

“Eu tenho roupas novas”, ela lembrou, levantando uma sobrancelha.

“Você é uma princesa, deveria se vestir como tal. Não gosta das roupas que comprei?” ele perguntou.

“Gosto, mas não vou usar um vestido ou sapato de duzentos Euros para dar aulas, Henri”, ela respondeu com um sorriso. “Seria um desperdício.”

“Onde mais as usaria, em casa para fazer o jantar?” ele ponderou.

“Okay, você tem um ponto”, ela concordou, observando-o em silêncio.

“Tudo bem, vamos até sua casa. Pegamos suas coisas e compramos o que faltar. Com a condição de que você não saia do alcance dos meus olhos”, ele insistiu.

“Sou um adulta, sei andar pela cidade”, ela brincou.

"Sim, você está certa. Mas não sabe usar um feitiço de defesa ou proteção. O que vai fazer quando for atacada novamente? Contar com a sorte e perder os sentidos na rua outra vez?", ele questionou preocupado.

"Você está certo, sou uma inútil", ela murmurou com tristeza.

"Não disse isso, você apenas não foi treinada", ele a tranquilizou, indo até ela e envolvendo-a em um abraço por trás. "Vou chamar alguém para telar o apartamento, antes que a Bella fuja novamente."

"Sua esposa devia ser muito feliz com você", ela observou, percebendo a mudança de humor dele. "Me desculpe, não deveria ter tocado nesse assunto."

"Tudo bem. Eu tive uma fase boa com ela", ele respondeu, tocando suavemente o rosto dela. "Só que eu percebi que não daria certo para mim continuar vivendo com alguém que nunca envelheceria."

"Vocês não envelhecem?", ela perguntou, surpresa.

"Não como os mortais, sua vó. A minha rainha tinha 120 anos quando saiu de Gorean. E lembro dela ainda ser uma senhora bem ativa e com aparência jovem."

"Não fazia ideia", ela admitiu.

"Claro que a magia dela começou a apresentar fraqueza quando você nasceu", ele explicou.

"Então fui eu que a matei", ela lamentou.

"Não, ela escolheu te proteger. E no momento que você nasceu, ela já sabia que não ia durar muito como Rainha. Não pode haver duas Supremas", ele explicou gentilmente.

"Desculpa, mas é impossível eu ser uma suprema. Olha pra mim, sou um desastre", ela lamentou.

"Sim, você é. Mas nascer como uma mulher na sua linhagem, não tem outro significado. Sua família só tem príncipes. Toda mulher naquele castelo é uma princesa que veio de outro reino", ele explicou.

"Interessante. Então se nascer outra menina, significa que serei substituída?", ela questionou.

"Infelizmente sim. Mas seria bom. Assim você se tornaria minha esposa", ele sugeriu com um sorriso.

"Eu sei", ela respondeu com um sorriso, olhando-o. "Vou tomar um banho pra gente sair."

"Você toma banhos diários? Achei que não fosse muito a praia de vocês francesas", ele brincou consigo mesmo, rindo.

"Sabe muito bem que fui criada como alemã e eu não sou porca", ela retrucou com um sorriso.

"Eu sei", ele concordou, enquanto ela se afastava. Ele lavou a louça e a guardou, depois foi para o quarto se arrumar e esperou por ela na sala.

"Estou pronta", ela anunciou, sorrindo, usando o vestido que ele comprou. "Está tudo bem? Está curto demais para uma princesa?"

"Para a princesa está. Para a minha namorada não", ele respondeu com um sorriso, olhando-a.

"Aliás, obrigada. Eu achei lindo", ela agradeceu.

"Não foi nada", ele respondeu, levando-a para buscar suas coisas. Ele mexeu em seus cadernos de desenho, olhando as paisagens e notou o número de folhas em branco.

"Esse é o único que você tem?", ele perguntou.

"Sim", ela confirmou, olhando o caderno. "Depois eu compro outro, fica no caminho da universidade", explicou enquanto ele abria, examinando as pinturas.

"Você pinta muito bem, deveria dar aulas", ele sugeriu.

"Obrigada. Mas esse é o meu hobby, não quero passar a odiá-lo", ela respondeu com um sorriso, enquanto ele sorria de volta. Eles voltaram para o carro.

“Vamos fazer uma parada antes, tudo bem?”, ele sugeriu.

“Claro. Não vou sair da sua vista”, ela respondeu, mexendo no celular enquanto sorria. Ligou o carro e dirigiu até o local onde estacionou. Ele observou a loja.

“Prometeu comprar material artístico para alguém em Gorean?”, ela perguntou.

“Não, era para você. Vi que tem algumas coisas em falta”, ele explicou.

“Hey... Não, não é preciso”, ela respondeu.

“Considera um presente de aniversário atrasado. Afinal, você deveria ter ganhado centenas de presentes todo ano. Escolha qualquer coisa que desejar”, ele ofereceu.

“Qualquer coisa mesmo?”, ela confirmou.

“O que você quiser. Tenho um limite bem alto pra gastar com você”, ele assegurou.

“Obrigado, Senhor. Gainer”, ela agradeceu com um sorriso.

“Senhor Gainer?”, ele brincou.

“Obrigado, Henri”, ela corrigiu, sorrindo.

“Não é nada”, ele respondeu, entrando na loja com ela.

 Ela examinou cuidadosamente os blocos de papéis, desaparecendo entre as prateleiras repletas de materiais artísticos. Ele sentiu uma pontada de preocupação enquanto a procurava, temendo que ela estivesse em perigo entre os corredores apertados e cheios de objetos. Seu coração batia um pouco mais rápido a cada segundo que passava sem encontrá-la. Finalmente, avistou-a ao longe, aliviado por vê-la sã e salva, imersa na busca pelo material perfeito

“Está tudo bem?”, ela perguntou ao vê-lo segurando a varinha e tocou sua mão para escondê-la.

“Não disse pra você não sumir?”, ele a relembrou.

“Me desculpe, achei que estivesse atrás de mim”, ela se desculpou, olhando-o enquanto tocava seu rosto e notando a preocupação em seu rosto. “Hey, está tudo bem. Não estou em perigo”, ela assegurou, enquanto ele guardava a varinha. Ele permaneceu segurando sua mão enquanto a puxava consigo.

Henri sorriu, um misto de alívio e ternura iluminando seu rosto. "Eu sei, mas não posso deixar de me preocupar com você", ele confessou suavemente, sua voz carregada de sinceridade.

Joanne retribuiu o sorriso, apreciando o cuidado dele. "Eu entendo, Henri. Mas você não precisa se preocupar tanto. Eu sei me cuidar", ela disse com convicção, apertando levemente a mão dele.

Henri assentiu, aceitando suas palavras. "Eu sei que sim. Você é mais forte do que eu pensava", ele admitiu com um brilho de admiração em seus olhos.

Joanne riu suavemente. "Bem, não se engane, Henri. Eu tenho meus momentos de fraqueza também", ela confessou, deixando transparecer sua vulnerabilidade.

Henri segurou sua mão com mais firmeza. "Então prometa que vai me avisar quando precisar de ajuda, está bem? Eu estarei sempre aqui para você", ele disse com ternura, transmitindo seu apoio incondicional.

Joanne olhou nos olhos dele, sentindo-se grata pela presença reconfortante de Henri. "Eu prometo, Henri. E obrigada por estar sempre ao meu lado", ela respondeu sinceramente, sentindo-se profundamente tocada pela gentileza dele.

Com um sorriso reconfortante, Henri apertou a mão de Joanne mais uma vez, fortalecendo o vínculo entre eles enquanto continuavam a caminhar juntos, prontos para enfrentar qualquer desafio que o destino lhes reservasse.

"Eu amo essas tintas", ela o tubo de sua cor preferida vendo o preço enquanto a põe de volta no lugar.

“Se você quer, leve. Acho que é essa tinta que você usa, vi que tinha cores faltando”, ele ofereceu, segurando algumas tintas que ela gostava.

“Não, são muito caras”, ela recusou.

“Eu tenho dinheiro suficiente para isso, Joan. Por favor, me deixe mimá-la um pouco”, ele insistiu gentilmente.

“Deveria arrumar uma esposa e mimá-la”, ela brincou, dando de ombros.

“Se eu achar uma brecha para casar com você, vou garantir que nunca mais lave um prato na sua vida”, ele provocou, pegando a cesta e colocando as tintas dentro. “Até porque eu não posso deixar uma princesa lavar louça ou cozinhar.”

“Se a gente se casar, serei apenas a sua mulher, não uma princesa”, ela respondeu com sinceridade.

“O que já seria perfeito. Mas ainda assim irei mimá-la, Joan”, ele disse, tocando suavemente seu rosto enquanto ela corava e desviava o olhar para os blocos de papel, pegando alguns. Ele se aproximou dela, tocando sua cintura, e ela se arrepiou.

“Henri, para de fazer isso”, ela pediu, sua voz carregada de desejo, enquanto ele ria suavemente, sabendo o efeito que tinha sobre ela.

“Não fiz nada ainda”, ele provocou, aproximando-se mais.

“Você sabe bem o que esse vínculo faz com a gente, o que ele faz comigo”, ela murmurou, olhando-o com raiva, mas também com um desejo não dissimulado.

“Eu sei, mas se nunca aprender a controlar, nunca poderemos nos tocar em público”, ele lembrou, com um toque de frustração em sua voz.

“O problema é que sou sempre eu que sou afetada”, ela reclamou, virando-se para ele com uma expressão irritada. Ele se abaixou e a beijou com desejo, sentindo-a retribuir o beijo enquanto suas mãos exploravam seu corpo.

“Queria poder brincar com você”, ela sussurrou antes de voltar a beijá-lo, e ele se deixou levar pelo calor do momento, mantendo os olhos fechados.

“Só afetava você, né?”, ele a provocou, notando o volume em sua calça e rapidamente pegou o casaco para esconder a evidência. “Preciso de cinco minutos antes de irmos embora.”

“Quer uma ajuda?”, ela sorriu maliciosamente para ele.

“Não... droga”, ele resmungou, desconcertado. “Vai escolher suas tintas.” Ela riu enquanto se afastava, ainda sob seu olhar atento. Depois de algum tempo, ela retornou, encontrando-o com o mesmo olhar atento.

“Podemos ir embora, só não me beija mais”, ele pediu, tentando manter a compostura.

“Mas foi você quem me beijou, Henri”, ela lembrou, provocando-o mais uma vez.

“Queria poder brincar com você”, ele sussurrou de volta em seu ouvido, reavivando a chama da paixão entre eles. “Lembra disso?”

"Perfeitamente, Senhor Gainer", ela respondeu, tocando o cinto de sua calça enquanto o puxava para si. "Você me provoca e eu te provoco de volta", ela murmurou, antes de se afastar e começar a caminhar, com ele seguindo-a de perto, sentindo a tensão elétrica entre eles, uma promessa de desejos ainda não realizados.

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